MINAS DE ALJUSTREL, UMA HISTÓRIA DE LUTA PELA DIGNIFICAÇÃO DO TRABALHO
Visita guiada ao centro Mineiro de Aljustrel, 3 de maio 2024
As minas de Aljustrel encerram uma história de longa luta pela dignificação do trabalho de quem arranca riqueza do fundo da terra. De 3 de outubro de 1922 a 21 de janeiro de 1923, a greve das minas de Aljustrel, violentamente reprimida pela GNR, revela ao país a combatividade destes operários, que se prolonga pela ditadura fascista.
Visita guiada ao centro Mineiro de Aljustrel, 3 de maio 2024
As minas de Aljustrel encerram uma história de longa luta pela dignificação do trabalho de quem arranca riqueza do fundo da terra. De 3 de outubro de 1922 a 21 de janeiro de 1923, a greve das minas de Aljustrel, violentamente reprimida pela GNR, revela ao país a combatividade destes operários, que se prolonga pela ditadura fascista.
1949, 1952, 1959 são anos de intensa luta reivindicativa que se estende pela década de 1960, no quadro de enorme repressão, com a morte a sair à rua, pela ação da GNR, no dia 28 de abril de 1962, ceifando a vida a António Adanjo e Francisco Madeira.
O 25 de abril de 1974 abre um horizonte de esperança, com a nacionalização da mina a 10 de junho de 1975. O fim da revolução volta a trazer tempos difíceis e de incerteza, mas a memória de um passado de luta perdura e serve de alimento aos desafios do presente e do futuro.
No dia 3 de maio de 2024 estivemos lá e num dia cheio, que até teve o cante do Grupo Coral dos Mineiros de Aljustrel, pudemos visitar, conversar e aprender.